Olá, amigos! Tudo bem com vocês?
Bem, eu estava divagando sobre algumas coisas que tenho visto e ouvido recentemente... Conversando com algumas meninas
durante a semana, percebi que a maioria tem a mesma queixa sobre os finais de
relacionamento: a falta de sinceridade dos parceiros. Vejam bem, não digo que
esse seja um problema exclusivo do sexo masculino; acredito que afetem ambos os
sexos, porém a temática da conversa eram os homens.
As pessoas usam um escudo de
falso tato, de falsa compaixão, para esconder a covardia e evitar dizer clara e
objetivamente: não dá mais. E quem mais sofre com isso? Adivinhem.
Pois é, acho que quando existe
uma dúvida (ou mesmo uma certeza) sobre o rumo do relacionamento, seja ele qual
for, deve-se conversar francamente com a outra parte envolvida. Exponham suas
dúvidas e inseguranças, compartilhem suas opiniões, cheguem a um consenso (ou
não), mas falem. Sejam francos. Não torturem outra pessoa psicologicamente, só para
abandoná-la depois (ou não). Defendam seus argumentos, decidam o que vocês
querem. Apenas falem. Escutem também, claro, mas falem. Não se iludam, achando
que terminar “aos poucos” vai ser melhor para a pessoa, não vai machucar tanto;
admitam que vocês fazem isso para criar a falsa ilusão de que não serão os
vilões da história, porque é justamente o que vocês se tornam.
É claro que ouvir “eu não quero
mais”, “não dá”, “acabou” dói. Dói demais. Pra caralho. Mas passa também, a
gente se recupera mais rápido de um tombo brusco do que de uma queda de escada,
quando a gente vai caindo degrau por degrau sem conseguir parar, demorada e
dolorosamente. Tenham empatia. Sejam sinceros consigo mesmos, não tentem
proteger seus frágeis egos em detrimento dos outros.
Isso é mais um desabafo do que
qualquer outra coisa, e ninguém é obrigado a concordar comigo. Só peço para que
reflitam em suas vidas, no que estão fazendo com elas e no sofrimento que estão
infligindo a outrem e se questionem: vale a pena? Por que vai ter volta, a vida
não deixa nada barato pra ninguém. Pode demorar, mas acontece. E, quando
acontecer, meus amigos, estejam preparados para a Lei Tríplice.
Beijão,
Thamy.
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